“Sim, não há opinião, por mais absurda que seja, da qual os homens não estejam dispostos a se apropriarem, assim que tenham se convencido de que são universalmente aceitas. O exemplo afeta seu pensamento e suas ações. São como ovelhas seguindo o carneiro-guia aonde quer que ele vá: é mais fácil morrer do que pensar (…)”
Arthur Schopenhauer. “A Arte de Ter Razão”; 1864.
O termo fake news era completamente irrelevante em pesquisas do Google que ocorreram antes da semana que se iniciou no dia 23 de outubro de 2016. Era um termo como outro qualquer – acidental, e que praticamente não figurava no noticiário. (…) Que evento poderia ter tornado um termo que nunca levantou a menor das preocupações pelo planeta Terra ao topo das prioridades jurídicas, políticas, sociais e, last but not least, policiais em todo o globo? (…) O combate às (supostas) fake news é mais perigoso do que a mais perigosa das fake news“.
Flávio Morgenstern. “O Inquérito do Fim do Mundo: O Apagar das Luzes do Direito Brasileiro”; p. 27; ed. EDA, 2020.
Épico Fiasco
As eleições norte-americanas se aproximavam, e de acordo com a opinião de quase todos os timoneiros midiáticos a nau do Partido Democrata navegava de vento em popa em direção à vitória inevitável. Afinal, em 2016, para a retumbante maioria da mídia tradicional, imaginar que Donald Trump pudesse se tornar presidente dos Estados Unidos era um mero delírio de seus fanáticos e desinformados apoiadores.
Para o New York Times Hillary tinha 85% de vencer o pleito. Para O Antagonista seria uma “barbada para Hillary”. Do topo de suas torres urbanas, políticos, jornalistas, comentaristas e outras celebridades se deleitavam com a aventureira candidatura. Sátiras espirituosas vinham de todos os lugares. Nem mesmo o discreto presidente em exercício à época, Barack Obama, resistiu ao ímpeto caçoísta que dominava o ambiente midiático, e encetou suas setas de sarcasmo sobre o pitoresco candidato.
O que os democratas de gabinete e seus partidários não imaginavam era que sua embarcação, em rota de colisão, logo se chocaria com o inclemente iceberg da realidade.
O dia chegou, e o resultado inesperado foi divulgado sob olhares de incredulidade e frustração. A constatação de que Donald Trump havia sido efetivamente eleito deixou tão atônitos os formadores de opinião e seus plagiários, que nenhum deles foi capaz de formular qualquer esboço argumentativo que pudesse explicar a histórica derrota.
Em um contexto jornalístico cada vez mais preocupado com aspectos subjetivos (narrativas) e menos com a descrição objetiva dos fatos (realidade), o tropeço faraônico das previsões especializadas foi o ápice da desmoralização de grandes grupos de comunicação que já vinham perdendo parte de sua credibilidade após o avanço qualitativo e quantitativo das redes sociais nos últimos anos.
O surpreendente fenômeno foi analisado pelo escritor e analista político Flávio Morgenstern no primeiro artigo do indispensável livro “O Inquérito do Fim do Mundo”, editora EDA, do qual destacamos o seguinte trecho:
Se o jornalismo da grande mídia, que enfrentava pela primeira vez desde a invenção da imprensa por Gutenberg um concorrente à altura – a internet e as redes sociais de rápida distribuição de conteúdo, como Facebook e Twitter – não fora capaz de guiar a população ao voto que não disfarçava considerar o correto, então sua própria narrativa não teria logrado êxito por conta de narrativas contrárias – e, ao contrário da grande mídia, “falsas”, pela ótica da mídia.”
Surpresos e desacreditados, os derrotados sabiam que precisavam reagir depressa. Assim, nas semanas que se seguiram, veículos de imprensa, plataformas digitais e lideranças políticas passaram a engendrar uma criativa fábula que seria freneticamente repetida por quase todos os setores da mídia americana e internacional. Estava deflagrada a cruzada midiática que encobriria o épico fiasco.
Mas que trama poderia sobrepujar uma realidade tão contundente?
Morgenstern explica que antes da eleição americana de 2016, o termo fake news era completamente irrelevante em pesquisas do Google. Até aquele momento, não passava de um termo comum, sem qualquer relevância jornalística. Em suas palavras:
Que evento poderia ter tornado um termo que nunca levantou a menor das preocupações pelo planeta Terra ao topo das prioridades jurídicas, políticas, sociais e, ‘last but not least‘, policiais em todo o globo?”
É neste conturbado contexto que surge o fenômeno “fake news”. Mas os entusiastas deste novo projeto não estavam propriamente interessados em cultivar os campos da informação e separar o joio do trigo, o falso do verdadeiro. Mesmo porque, tratar-se-ia de uma tarefa insólita, pois as notícias falsas são tão antigas quanto os primeiros hieróglifos egípcios, e a falsidade é um sinal congênito da civilização humana.
A saga, na verdade, tinha o intuito de criar uma cortina de fumaça que pudesse ofuscar as péssimas análises que precederam as eleições de 2016. Os desastrosos prognósticos deveriam sair dos holofotes o mais rápido possível.
Mas para que fosse eficaz, a trama escolhida não poderia prescindir de elementos dramáticos capazes de convencer os espectadores sem a necessidade de argumentos lógicos e racionais. Desse modo, era preciso recorrer à “dimensão psicológica da linguagem”, tantas vezes evocada maliciosamente pelos que detêm o controle sobre os meios de comunicação.
De acordo com o entendimento da Irmã Miriam Joseph, citada por Morgenstern, “a dimensão psicológica da linguagem está em seu conteúdo emocional”. Em suas palavras:
A dimensão psicológica da linguagem está em seu conteúdo emocional − as imagens relacionadas, as nuances e a emoção espontaneamente associada às palavras. Em retórica isso recebe o nome de conotação da palavra. Propagandistas de todos os tipos frequentemente abusam do valor conotativo das palavras.”
O termo “fake news” surge, então, como uma varinha de condão, uma espécie de coringa em um jogo de cartas marcadas, um déspota conceitual pouco esclarecido. Dali em diante, os grupos de comunicação mais influentes e seus camaradas políticos passariam a definir as notícias que poderiam circular pelas grandes mídias e plataformas e, ao mesmo tempo, aquelas que seriam relegadas ao esquecimento.
Na impossibilidade concreta de redefinir a verdade, jornalistas e comunicadores seriam orientados (implícita ou expressamente) a representar como falsas todas as notícias e opiniões que pudessem ameaçar a suposta integridade da versão autorizada dos fatos.
Tal conduta acabaria por confirmar que a imparcialidade jornalística só existe na mente daqueles que se julgam superiores aos outros, e que acreditam estar imunes aos vieses cognitivos que todos nós carregamos. Não eles, seres imunes às fraquezas e paixões humanas, semelhantes à deusa grega Themis.
Os resultados da estratégia panfletária vieram rápido. De uma hora para outra, parecia que os incontáveis problemas de nosso tempo (guerras, terrorismo, regimes totalitários, pandemias, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e outros tantos) haviam sido deslocados para um plano secundário. Foi assim que as famigeradas fake news se tornaram o centro das atenções e preocupações ao redor do globo.
Em pouco tempo, “como ovelhas seguindo o carneiro-guia aonde quer que ele vá”, milhões de pessoas ao redor do mundo se tornariam cúmplices desavisados do novo enredo midiático.
A Arte de Ter Razão
Mas por que tantas pessoas, jornalistas, políticos, acadêmicos, estudantes ou saltimbancos decidem aceitar como verdade (quase unânime e instantaneamente) versões incongruentes ou inventadas da realidade?
A adoção e replicação irrefletida de opiniões e relatos como se fossem representações fiéis da realidade despertaram a aflorada curiosidade do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Em seu pequeno livro intitulado “A Arte de Ter Razão” – que fora, curiosamente, baseado em um manuscrito encontrado na casa de Schopenhauer após seu falecimento (1788-1860), e posteriormente publicado por seu amigo Julius Frauenstädt em 1864 – o pensador nos apresenta uma descrição certeira e atual sobre o comportamento dos indivíduos e grupos diante de ideias e opiniões universalmente aceitas. Nas palavras de Schopenhauer:
Sim, não há opinião, por mais absurda que seja, da qual os homens não estejam dispostos a se apropriarem, assim que tenham se convencido de que são universalmente aceitas. O exemplo afeta seu pensamento e suas ações. São como ovelhas seguindo o carneiro-guia aonde quer que ele vá: é mais fácil morrer do que pensar (…)
O que chamamos de opinião universal é, na verdade, a opinião de duas ou três pessoas (…) que primeiro presumiram, apresentaram ou afirmaram algo, e nas quais alguém teve a gentileza de confiar que eles teriam de fato comprovado minuciosamente tais presunções ou afirmações (…)
E assim, dia após dia, aumenta o número de tais adeptos apáticos e crédulos: pois a opinião já tinha para si um número significativo de vozes, e os que se seguiram atribuíram isso ao fato de que só o conseguiram pela firmeza de seus fundamentos. Os que ainda restaram foram obrigados a aceitar o que já era válido de um modo geral, para não serem considerados mentes intranquilas, que resistem as opiniões universalmente aceitas, ou garotos intrometidos, que se pretendem mais inteligentes que o restante do mundo. A concordância torna-se, agora, um dever (…)
A partir daí, os poucos que são capazes de julgar calam-se: e aqueles que falam são incapazes de formarem opiniões e juízos próprios, sendo o mero eco da opinião alheia e, no entanto, as defendem com tamanho zelo e intolerância. Pois nas pessoas que pensam diferente delas, elas não odeiam apenas a opinião diversa da professada por elas, mas, antes, a presunção de querer formular seu próprio julgamento – o que elas mesmas jamais empreendem e do que, secretamente, estão conscientes. Em suma, pouquíssimos conseguem pensar, mas todos querem ter opiniões.”
Arthur Schopenhauer; “A Arte de Ter Razão”; 1864.
O intuito destes registros era demonstrar como é possível convencer a maioria das pessoas sobre certos assuntos, ainda que por meio de frágeis argumentos, muitas vezes desconectados da realidade e sem qualquer traço de verdade.
Na Europa do Século XIX, bons debatedores eram admirados. Por isso, o autor exibe uma série de considerações e ensinamentos sobre como se conduzir durante um debate. O texto composto de 38 táticas (ou estratagemas) ensinava seus leitores a desenvolver habilidades essenciais a todo bom debatedor. Suas orientações poderiam ser utilizadas tanto por debatedores aspirantes, quanto por pessoas comuns que não queriam ser facilmente iludidas pelos argumentos de algum trapaceiro viajante.
Uma das principais táticas abordadas no livro é a manipulação do argumento de autoridade (estratagema 30). Este argumento é, hoje, o instrumento mais utilizado por governantes e representantes de empresas transnacionais para influenciar pensamentos e atitudes de expressivos grupos populacionais. Isto se deve, em grande parte, à nossa atraente tendência para buscar sempre o caminho mais fácil, a trilha desimpedida, toda vez que nos defrontamos com uma encruzilhada cognitiva.
Não por coincidência, ao iniciar seu raciocínio, o filósofo alemão resgata um enunciado de Sêneca, grande pensador e escritor do Império Romano, que diz:
Todo homem prefere crer a julgar por si mesmo.”
Nas palavras da pesquisadora Barbara Oakley, coautora do livro Learn Like a Pro, ed. St. Martins Essentials, New York, 2021, situações que exigem de nós maior esforço mental ativam o córtex insular cerebral provocando, literalmente, verdadeira dor em nosso cérebro (pain in the brain). E como o ser humano em situações ordinárias tem baixa tolerância a dor, talvez resida aí uma das explicações para o limitado desenvolvimento intelectual na maioria das pessoas, não importa em que estágio acadêmico se encontre.
De fato, aceitar sem julgar, acreditar sem questionar, ao menos no primeiro momento, é inegavelmente mais conveniente do que pensar de modo diligente, pois muito pouco exige de nossas faculdades mentais, tantas vezes atrofiadas.
Apelo à Autoridade sub judice
Recorrer à opinião de especialistas com o intuito de validar ideias e argumentos que defendemos é muitas vezes indispensável, principalmente diante de temas que pouco dominamos.
No passado, a reverência atribuída à opinião especializada costumava estar associada ao selo implícito de validade que a acompanhava. Para Schopenhauer, a confiança em autoridades reconhecidas era um fenômeno evidente: “As pessoas comuns nutrem profundo respeito por especialistas de quaisquer áreas.”
Por isso mesmo, muitas vezes adotamos, de modo deliberado, opiniões aparentemente coerentes e endossadas por algum especialista, apenas para nos vermos livres da árdua tarefa de examinar com mais cautela determinados temas mais elaborados.
Ocorre, porém, que o uso do argumento de autoridade é marcado por dois dilemas traiçoeiros que merecem nossa atenção. Em primeiro lugar, a validade presumida de um argumento não deve prevalecer diante de uma prova em contrário. Além disso, a própria presunção de validade pode comprometer a avaliação isenta e genuinamente imparcial daqueles que estiverem de antemão propensos a acolher as premissas do argumento invocado.
Conhecedor desta dificuldade, Schopenhauer adverte que o argumento de autoridade pode ser usado com o propósito de iludir e enganar os desatentos. Por isso, nossa atitude diante desse tipo de argumento deve ser cautelosa, de modo a evitar que disfarçadas falsidades sejam acolhidas como aparentes verdades.
Construir pensamentos próprios que reflitam as coisas como elas são (não como gostaríamos que fossem) é bem mais desgastante que apostar em opiniões pré-fabricadas por terceiros aparentemente capacitados. Desse modo, a maioria prefere confiar em opiniões mais ajustadas às suas concepções prévias e traços psicológicos de modo a se manter a sensação de segurança.
Assim, para fundamentar uma boa opinião, convém adotar uma linha de pensamento que parta de premissas verdadeiras e aporte em conclusões coerentes. Contudo, esse é um hábito refinado que amealha poucos adeptos. Como assevera Arthur Schopenhauer.
Pouquíssimos conseguem pensar, mas todos querem ter opiniões.
Perceba que, muitas vezes, um pouco de atenção será o suficiente para identificar o vício argumentativo. Já para enfrentar os numerosos súditos da opinião universal que costumam desprezar os que ousam pensar por conta própria, uma substancial dose de coragem será necessária. Recordando as palavras de Schopenhauer:
Pois nas pessoas que pensam diferente delas, elas não odeiam apenas a opinião diversa da professada por elas, mas, antes, a presunção de querer formular seu próprio julgamento – o que elas mesmas jamais empreendem e do que, secretamente, estão conscientes. Em suma, pouquíssimos conseguem pensar, mas todos querem ter opiniões.”
Há casos em que nosso limitado conhecimento em determinada área exigirá de nós uma centelha de prudência. Nestas hipóteses, ao menos dois caminhos se abrem. Nas situações em que há tempo e curiosidade suficientes, é possível buscar novas informações, avaliá-las e, assim, ampliar nosso discernimento sobre o assunto antes de acolhermos a melhor tese ou tomarmos a melhor decisão.
Por outro lado, quando o tempo é escasso e inexiste curiosidade para o aprendizado, a atitude mais prudente é a de consultar pessoas próximas, confiáveis (profissionais, amigos ou familiares) que conheçam melhor a temática envolvida. Em seguida, se estivermos dispostos a pensar, nada impede que consideremos as opiniões disponíveis e, a partir daí, decidamos qual delas pavimentará o caminho mais aconselhável.
Os grandes dilemas se impõem quando decisões e previsões importantes se apoiam em argumentos falhos ou falaciosos que tendem a produzir consequências indesejadas, ou até mesmo dramáticas, para todos aqueles que ousam ignorar as lacunas existentes em suas próprias premissas. Exatamente como ocorreu na eleição presidencial americana de 2016.
Portanto, havemos de entender que o argumento de autoridade não está imune, por mera presunção, a incorreções ou ambiguidades das mais diversas ordens. Com isto em mente, quando importantes interesses estiverem em jogo, havemos de submeter o destacado argumento a medidas de segurança cognitivas que atuem como anteparo verificador de seu conteúdo e de seus fundamentos de validade.
Quando a verificação de um argumento falaz ou superficial, pretensamente elaborado por um perito iluminado é inadequada, há enormes chances de que os efeitos da rasa análise sejam sobretudo desfavoráveis.
Agora, quando a verificação leviana de uma opinião (e do argumento que a sustenta) nasce de um veículo de comunicação influente, os problemas podem atingir patamares perturbadores e afetar seriamente uma sociedade, principalmente quando tais questões envolvem relevantes interesses públicos ou comerciais.
Em tais hipóteses, a divulgação indiscriminada e irresponsável de determinadas opiniões por comunicadores despreparados ou mal-intencionados, pode ter consequências imprevisíveis e até mesmo irreversíveis para grande parte da população em virtude da alta velocidade com que tais informações são compartilhadas nos dias atuais.
A grande maioria das pessoas, propensas a aceitar a versão oficial dos fatos e as opiniões dos especialistas sem maiores questionamentos (“como ovelhas seguindo o carneiro-guia aonde quer que ele vá”), confiará na informação chancelada pelos tradicionais meios de comunicação e pautará suas decisões, se for o caso, naquilo que afirmam ser verdade.
Como disse certa vez, Mark Twain:
Uma mentira pode viajar metade do mundo enquanto a verdade está colocando seus sapatos.”
Dependendo do contexto, portanto, e da desfaçatez dos que “produzem” as informações e “controlam” seu fluxo em âmbito internacional, nações inteiras podem ser arrastadas por turbilhões de adversidade por terem confiado na historia contada pela CNN, New York Times, Washington Post, Folha de São Paulo ou Rede Globo, e adotado políticas públicas com base apenas no que estes “renomados” veículos de imprensa publicaram.
Ora, é desnecessário enfatizar que a versão escolhida por tais meios de comunicação, e alardeada como única aceitável, ecoará pelas milhares de redações ao redor do mundo gerando na população a sensação de que aquela opinião já é universalmente aceita. Sendo assim, os que ousarem questionar as premissas de tais narrativas, será considerado um divulgador de “fake news”. Veja só como o cerco informacional se fecha, excluindo intencionalmente do debate um sem-número de questões sem resposta.
A partir daí, o banimento social e jurídico dos hereges indagadores é só uma questão de tempo.
Invariavelmente, em tempos tão estranhos, as versões falseadas dos fatos eventualmente sucumbirão diante da realidade e não poderão mais ser defendidas pelos seus propagadores.
Mas não espere qualquer mea culpa ou nota de desculpa reconhecendo os erros de avaliação agora tão evidentes pois, infelizmente, a humildade não é uma virtude facilmente encontrada no meio dos iluminados editores da verdade.
Até porque, se reconhecessem todos os seus equívocos e se responsabilizassem pelas constantes previsões mambembes que propagam, não haveria quem ainda acreditasse em seus condecorados e desacreditados especialistas da modernidade.
Todo este drama culminou na tentativa feroz que hoje presenciamos por parte de governantes e mídias sociais ao redor do mundo, de silenciar as vozes independentes dos pequenos veículos de comunicação e de todo cidadão atento que já não mais aceita ser enganado por oportunistas endinheirados.
Não é precisamente isto o que, perplexos, temos rotineiramente testemunhado?
Juliano Nunes.
ferreirajulianojus@gmail.com
Excelente o texto ” Confraria dos Carneiros: onde é mais fácil morrer do que pensar. Até o momento não tinha visto ou lido nada que retratasse a realidade que vivemos com tamanha clareza. Parabéns!!!!